Resenha: Linkin Park - THE HUNTING PARTY




Na noite de 23 de maio foi realizada em Los Angeles a primeira pré-listening de “The Hunting Party” e o usuário Turtleguy556, (twitter) que participou do evento, escreveu um comentário, e também descreveu em detalhes as músicas individuais. Confira o depoimento faixa a faixa:

"Tive a fantástica oportunidade de ser um dos primeiros a ouvir The Hunting Party hoje na boate Nightclub em Los Angeles. Depois de entrar e subir três lances de escadas chegamos ao piso superior. Na parede do lado havia gráficos animados da banda e a capa do álbum. Tinha um open bar onde serviram vários alimentos e bebidas, assim que todos chegaram. Adam do LPU explicou brevemente à todos como seria realizada à noite e lá fomos!

Primeiramente Mike Shinoda veio falar do álbum e disse que não queria que a gente se sentisse envergonhado por sua presença ao ouvir o álbum. Ele nos disse para esquecer as pessoas ao redor e prestar atenção apenas no álbum. Então ele ficou na parte de trás. Assim que ele nos deixou, fizeram uma passagem de som de três segundos no início de “Keys To The Kingdom”. Em seguida, eles pararam na faixa para continuar a pré-listening. Deixe-me dizer-lhe, a faixa de abertura nos abalou por razões que mais tarde tentarei descrever.

O volume estava muito alto, tanto que eu não conseguia entender alguns dos textos, mesmo para um estilo tão agressivo dessas canções. Vou tentar ser o mais detalhado possível, mas sei que com o volume tão alto eu não consegui distinguir alguns detalhes. Vamos começar!

Keys To The Kingdom – O álbum abre com Chester gritando violentamente o refrão da música, sozinho, sem um único instrumento. A voz tem uma distorção digital incrível durante esta abertura. Eu pensei: “Oh merda!”. Depois de tudo isso, vem um riff de guitarra absurda “nervosa”. O rap de Mike com Chester gritando cada refrão. Depois de ouvir isso, eu posso dizer que é uma das melhores e se você é um fã do Linkin Park (de qualquer forma), esta canção é para você.

All For Nothing – Essa música é muito menos do punk que eu pensava. Ela tem um bom ritmo e a voz de Page [Hamilton] se encaixa bem. Mike canta de uma maneira incrível com uma batida absurda!

Guilty All The Same – Esta é a única que todos nós já ouvimos antes.

The Summoning – Este é um interlúdio que começa com os sons de uma caixa de música e prossegue para uma batida de tambor.

War – Esta é a única canção do álbum que eu não fiquei impressionado. Parece uma canção punk da velha escola, que lembra do início do Green Day. Imagine uma canção punk com o refrão que diz: “WooooooOOaaaHH” e ​​continua com “WaaaaAAAAAaaaaRRR”. É muito rápido, e pessoalmente não é realmente a minha praia. Foi bom ouvir Chester cantar essa canção, embora!

Wastelands – Essa música é épica. Está foi feita para os fãs do LP. Há um riff de guitarra absurdo que parece soar do Meteora com rap de Mike. O refrão é cativante e poderia facilmente tocar na rádio. Essa música é minha favorita no álbum. Não me refiro a “canção do rádio” de uma forma negativa. Te prende do inicio ao fim, e mesmo após o final, você vai se pegar cantando ela.

Until It’s Gone – Também todos nós já ouvimos. Devo dizer que esta é a canção mais suave no disco.

Rebellion - Começa rápido e pesado e soa exatamente como System Of A Down. Ela também tem um refrão cativante e as seções de rap de Mike são devastadores. Há um coro no final que grita “Rebellion”. Considerando que o LP é muito atraente. Mais uma vez, o volume era muito alto e eu não conseguia escutar o trabalho de guitarra de Daron [Malakian]. A canção tem uma ligeira inclinação para o punk no refrão, mas não como “War”.

Mark The Graves – Esta é uma canção muito interessante! É dinâmica e tem altos e baixos. Os riffs de guitarra e a música me fez lembrar do Metallica. O riff é estridente. Quase como se tivessem mudado a maneira de torná-lo a ir mais rápido, para não torná-lo parecido com um riff Groovy. No coro Chester vai muito alto com sua voz. Eu não era capaz de distinguir várias coisas ao mesmo tempo que ouvia essa música, tem muitas “camadas de som”. Posso dizer que ela tem ótimas harmonias nos versos. Mike canta! É como uma viagem e ir a muitos lugares diferentes. A música se desvanece e dai vem a faixa seguinte “Drawbar”.

Drawbar – Bem, lamento dizer caras, mas este é um interlúdio e você está absolutamente perdendo a vantagem de ter Tom [Morello] tocando guitarra. É em grande parte impulsionada pelo piano e guitarra ao fundo. Honestamente parece uma guitarra dos anos 60. No começo eu pensei que era o fim de “Mark The Graves”, mas não… Eu tenho que dizer que o piano é lindo e é uma boa pausa. Eu diria que quase se encaixaria em um “A Thousand Suns”.

Final Masquerade – Esta é uma canção baseada no refrão. É cativante, eventualmente você já poderia cantar. Esta é a outra música que poderia ser tocada na rádio, mais uma vez, não em um sentido negativo. Parece que é um rock clássico transformado em rock moderno. Não é tão suave quanto “Until It’s Gone”, mas não tão agressivo quanto as outras músicas. Eu diria que é o nível médio da escala “visceral”.

A Line In The Sand – Este é o Linkin Park dando tudo o que têm em termos de música, voz e sons. Parte da dela com baixo e os teclados que são levantados enquanto Mike canta docemente e se transforma em uma peça única “rock rasgado” épico. É mais rápida do que eu esperava quando ela tocou. E quando termina você pensa “eu quero mais”! Há uma série de elementos nesta canção. Tenha certeza, ela definitivamente tem um pedaço do fechamento lento. Após a parte pesada volta com os vocais doces de Mike no final. A banda fala sobre essa música como a “Odisseia”.

No final Mike e Brad responderam a algumas perguntas. Foi um grande momento!

Em geral eu considero um grande álbum. Eu estava esperando um “Minutes To Midnight” mais pesado, mas eu estava errado. Há um par de interlúdios. Fiquei impressionado do início ao fim . Eu teria preferido que o volume não fosse tão alto, para que você possa distinguir mais coisas, mas eu realmente tentei sentir o melhor que pude. Eu gosto de músicas em volume alto, mas este foi um pouco “demais para um tipo de música agressiva como esta.

Eu gostei muito, e eu não posso esperar para ouvi-lo novamente, eu tenho certeza que vou perceber mais detalhes! Espero que este comentário ajude a entender o que esperar. Como um fã do LP este álbum é incrível. Tenha cuidado, porque todos os fãs casuais vão pular de volta no barco.

- Turtleguy556

1 – Keys To The Kingdom
2 – All For Nothing (feat. Page Hamilton)
3 – Guilty All The Same (feat. Rakim)
4 – The Summoning
5 – War
6 – Wastelands
7 – Until It’s Gone
8 – Rebellion (feat. Daron Malakian)
9 – Mark The Graves
10 – Drawbar (feat. Tom Morello)
11 – Final Masquerade
12 – A Line In The Sand



Fonte: www.roadtorevolutionbr.com