Depois de lançarem 2 Eps desde 2012, o Crosses lançou seu primeiro álbum esse ano, e o portal de noticias Rock Noize postou uma resenha bem bacana sobre esse material, no qual vocês podem conferir logo a baixo:
O álbum abre com This Is A Trick onde Chino explora, ainda que de longe, seus gritos característicos de sua banda principal. Em Telepathy, um baixo balanceado e rápido, ainda que não tão técnico, dá a levada.
Bi†ches Brew foi o primeiro single do disco a ser lançado. Ainda que com uma letra pesada, a música em si, é leve, boa de ouvir e gritos são desencadeados apenas no final.
O ponto alto do primeiro CD do Crosses é sem dúvida a “dupla” The Epilogue e Bermuda Locket. Há tempos não ouvia letras que falam de amor com tanta intensidade e de um jeito que não soa clichê como as bandas fazem em suas love songs por aí.
“And I won’t stop, now til I get what I want and all that I want is you…” (“E eu não vou parar, agora que eu sei o que quero e tudo que eu quero é você…”) diz o refrão de The Epilogue. Tocante, pra dizer o mínimo.
Qualquer uma dessas músicas, se gravadas por alguma banda grande, certamente se tornaria um hit atemporal, o que provavelmente não será o caso, ainda bem, porque assim não enjoamos delas.
Fato é que Chino Moreno vem em uma onda de bons trabalhos à frente de todos os seus projetos, visto os dois últimos álbuns do Deftones, “Diamond Eyes” e “Koi No Yokan”, o primeiro do Palms lançado no ano passado e para fechar, pelo menos por enquanto, este do Crosses.
Um álbum de música alternativa, dançante, romântico, denso, com muitos elementos de destaque como baixo, teclado e sintetizadores.
Qualquer uma dessas músicas, se gravadas por alguma banda grande, certamente se tornaria um hit atemporal, o que provavelmente não será o caso, ainda bem, porque assim não enjoamos delas.
Fato é que Chino Moreno vem em uma onda de bons trabalhos à frente de todos os seus projetos, visto os dois últimos álbuns do Deftones, “Diamond Eyes” e “Koi No Yokan”, o primeiro do Palms lançado no ano passado e para fechar, pelo menos por enquanto, este do Crosses.
Um álbum de música alternativa, dançante, romântico, denso, com muitos elementos de destaque como baixo, teclado e sintetizadores.
Tudo isso formou, ao menos na opinião deste editor, um dos grandes discos do ano. Digo isso sem medo nenhum de me arriscar ou me arrepender.
Ainda que relegado ao alternativo e talvez seja melhor assim, o Crosses passa de projeto paralelo à banda de Chino Moreno, que a partir de agora terá que se dividir.
Se Chino Moreno tem orgulho desse trabalho, o prazer de ouvi-lo com certeza é nosso.
Por Marcelo Coleto
2. "Telepathy"
3. "Bitches Brew"
4. "Thholyghst"
5. "Trophy"
6. "The Epilogue"
7. "Bermuda Locket"
8. "Frontiers"
9. "Nineteen Ninety Four"
10. "Option"
11. "Nineteen Eighty Seven"
12. "Blk Stallion"
13. "Cross"
14. "Prurient"
15. "Death Bell"