A abertura com "Out Of Time" é matadora. Parece muito com o que a banda já fazia com Scott Weiland nos vocais, mas agora com um cantor que grita de forma mais poderosa. É como STP, mas com alguns tons acima.
"Black Heart", por sua vez, já traz uma nova faceta: a pegada é um pouco mais orientada para o hard rock. Sem farofices, evidentemente. A tonalidade é um pouco mais ainda aguda, e elementos instrumentais típicos de classic rock são notáveis, seja pela guitarra marcante, pelo baixo pra lá de básico ou pela bateria direta. Excelente, grata surpresa.
"Same On The Inside" se aproxima muito do som que era praticado com Scott Weiland. Rock n roll com uma pegada grunge, orientação que transita entre o pop e o depressivo. A banda soa criativa e Bennington, altamente adaptado. Nenhum músico quer sobrepor o outro durante a faixa, mas todos conseguem se destacar de forma justa. Incrível.
"Cry Cry" é como o jeans: básica, mas indispensável. A faixa não tenta reinventar a roda. Soa até mesmo contemporânea, bebendo um pouco das bandas de garage rock que apareceram nos últimos tempos. Boa apresentação da guitarra, diga-se de passagem.
"Tomorrow" fecha com um bom trabalho casado (ou não tão casado assim) entre guitarra e baixo. A canção é mais cadenciada, um pouco mais viajada, também se assemelhando ao som praticado pelo STP anteriormente.
O saldo de "High Rise" é muito positivo, sob meu ponto de vista. O Stone Temple Pilots se reinventou e se adaptou a Chester Bennington, mas sem perder a sua essência. Puristas provavelmente não reconhecerão os méritos, mas trata-se de um grande EP. Que venha o álbum completo e vida longa ao novo STP!
1. Out of Time
2. Black Heart
3. Same on the Inside
4. Cry, Cry
5. Tomorrow
2. Black Heart
3. Same on the Inside
4. Cry, Cry
5. Tomorrow
Fonte: whiplash.net